quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
horror antholygy 2005

O 1º filme dessa trilogia, é uma junção de várias lendas japonesas de terror, tem algumas lendas que se transformam em lendas mundiais....mais um filme para essa coleção...
As historias dos contos são:
1ª - Sobre uma jovem que, sentindo-se fracassada na vida, decide se suicidar. É quando coisas estranhas começam a acontecer na casa.
2ª - Sobre uma jovem que espera por uma amiga em um hotel sem saber que o lugar tem a fama de ser mal assombrado.
3ª - Sobre um jovem médico que é escolhido para ficar junto ao corpo de uma criança na sala de sepultamento do hospital, aonde eventos assustadores irão ocorrer.
A lenda da Kuchisake Onna
A lenda da Kuchisake Onna
Onde começou
A lenda da Kuchisake Onna nasceu entre os anos de 1978 e 79 e se propagou rapidamente pelo Japão. Tamanha fora sua repercussão que em alguns estados ocorreram incidentes relacionados a ela.
Em 2004 a lenda alcançou até mesmo a Coréia.
Há quem diga que o estado que originou a lenda foi Gifu, outros que foi Aichi, mas existe uma terceira tese de que tudo tenha começado em Shiga, na cidade de Shigaraki.
A Lenda
Muito bem, chegando até aqui você deve estar se perguntando "mas como é essa tal lenda, afinal de contas?". Bem, segundo contam, uma mulher trajada em vestes vermelhas como sangue e usando uma máscara (semelhante àquelas que as pessoas usaram na época em que a Gripe Suína estava mais "em alta") aparece na rua no horário em que as crianças estão voltando da escola e, simplesmente as aborda, perguntando "Eu sou bonita?". Se a criança responde que "sim" ela tira a máscara e pergunta "Mesmo assim?", revelando sua boca deformada, rasgada de orelha a orelha. Se a criança responde "não", ela mata a criança, esfaqueando-a (ou, dependendo da região, conta-se que ela usa uma foice para rasgar a boca de sua vítima).
Na Coréia, a lenda diz que 3 moças aparecem nas portas das casas durante noites de tempestades de neve e perguntam "Qual das três é mais bonita?". Se a pessoa escolhe uma, é morta pelas outras duas. Todas as três têm bocas rasgadas.

Como a lenda nasceu
Há várias suposições de como essa lenda possa ter nascido.
Uns dizem até que ela originou-se em verdade na Coréia e passou a ser contada tempos depois no Japão através de imigrantes.
Mas entre os que defendem que a lenda tenha nascido no Japão, alguns dizem que a Kuchisake onna nasceu através de outras lendas, que foram se modificando até adotar as características atuais.
Outras dizem que ela foi uma fugitiva de um hospício em Gifu, na década de 70. Segundo essa teoria, uma interna do hospício da cidade de Ogaki escapava de noite e saía pela rua com a metade inferior do rosto totalmente pintada de batom, assustando algumas pessoas com quem esbarrava pelas ruas. Entretanto, no anos 90 a hipótese de que a moça fosse interna de hospícios foi praticamente desmentida, e a nova teoria seria a de que a origem da lenda tivesse algo haver com erros médicos em clínicas cirúrgicas.
Dezenas de suposições à parte, um ponto todas possuem em comum: a de que o estado em que a lenda se originou seja Gifu.
Entretanto, em livros relacionados ao folclore japonês, uma terceira teoria é levantada. Nela, contam que uma moça de Shigaraki (Shiga) chamada Otsuya foi a "modelo" do que mais tarde viria a ser a Kuchi-sake onna. Ela foi vista certa noite com uma cenoura em formato de lua minguante na boca (o que de longe teria parecido uma boca anormalmente grande, ou nesse caso, rasgada) e um boneco de cêra em mãos praticando um ritual e, à partir daí, pessoas passaram a contar o que alguns anos mais tarde seria a lenda como é contada até hoje.
A aparência
Algumas características variam conforme a província.
Em Edogawa, na província de Tokyo, contam que ela possui um guarda-chuva vermelho e que consegue voar com ele. Já em Oushi(??), também em Tokyo, dizem que ela usa um casaco branco, assim como as botas que calça. Em Yaoushi ou Kokubunji suas vestes são relatadas como kimono e ela usa óculos. Em Tamagawa descrevem sua aparência como desleixada e suja.
Dizem também que:
- Possui 130 dentes e consegue matar crianças com suas mordidas facilmente.
- Os olhos são como os de uma raposa e a voz como a de um gato.
- Já houve quem dissesse que sua altura passava dos 2m.
- Veste-se toda de vermelho, inclusive os sapatos de salto.
- Veste-se de branco, pra que o sangue respingado de suas vítimas impregne suas roupas, como uma amostra de seu terror.
- Corre a mais de 200 km/h e pode alcançar qualquer um que fugir de seus ataques, mesmo que a pessoa esteja "motorizada".
- Usa um machado como arma.
Métodos para escapar da Kuchisake onna
Existem várias maneiras. Segue abaixo as mais contadas:
~ Por objetos ~
- A Kuchisake onna adora Bekkouame (uma bala feita basicamente de açúcar queimado, semelhante ao caramelo quando endurece). Se a vítima atirar-lhe esta bala, ela esquece de atacar e dedica-se apenas a saboreá-la, o que dá a brecha para que possa fugir.
- Mostrar Tofu a faz fugir.
- Mostrar ou atirar pomada nela a repele.
~ Por palavras ~
- Quando ela lhe perguntar "Eu sou bonita?" diga "mais ou menos". Enquanto ela avalia o quão bonita significa essa resposta a pessoa pode fugir.
- Dizer 'ninniku, ninniku' (alho alho).
- Gritar três vezes 'pomada!'.
- Escrever 'inu' (cachorro) na palma da mão e mostrar a ela a repele. Ou então, dizer duas vezes 'o cachorro vem aí'.
RELATOS
Em Fukushima, carros de patrulha foram chamados diversas vezes por pessoas que, amedrontadas, diziam ter avistado a Kuchisake onna. Naturalmente, ao chegarem no local, os policiais não encontravam nada e perdiam tempo à toa. Em Hokkaidou o medo das crianças era tão grande que elas só voltavam para casa em grupos organizados. E, no país todo, crianças eram detidas na diretoria por levarem as balas de caramelo escondidas nos bolsos (no Japão é expressamente proibido levar doces e mais uma pequena lista quilométrica de objetos à escola por conta própria).
Filmes
como toda boa lenda, o que não podia faltar é um filme sobre o assunto.
Em 2007, lançaram o filme Kuchisake Onna, no Japão.
Onde começou
A lenda da Kuchisake Onna nasceu entre os anos de 1978 e 79 e se propagou rapidamente pelo Japão. Tamanha fora sua repercussão que em alguns estados ocorreram incidentes relacionados a ela.
Em 2004 a lenda alcançou até mesmo a Coréia.
Há quem diga que o estado que originou a lenda foi Gifu, outros que foi Aichi, mas existe uma terceira tese de que tudo tenha começado em Shiga, na cidade de Shigaraki.
A Lenda
Muito bem, chegando até aqui você deve estar se perguntando "mas como é essa tal lenda, afinal de contas?". Bem, segundo contam, uma mulher trajada em vestes vermelhas como sangue e usando uma máscara (semelhante àquelas que as pessoas usaram na época em que a Gripe Suína estava mais "em alta") aparece na rua no horário em que as crianças estão voltando da escola e, simplesmente as aborda, perguntando "Eu sou bonita?". Se a criança responde que "sim" ela tira a máscara e pergunta "Mesmo assim?", revelando sua boca deformada, rasgada de orelha a orelha. Se a criança responde "não", ela mata a criança, esfaqueando-a (ou, dependendo da região, conta-se que ela usa uma foice para rasgar a boca de sua vítima).
Na Coréia, a lenda diz que 3 moças aparecem nas portas das casas durante noites de tempestades de neve e perguntam "Qual das três é mais bonita?". Se a pessoa escolhe uma, é morta pelas outras duas. Todas as três têm bocas rasgadas.

Como a lenda nasceu
Há várias suposições de como essa lenda possa ter nascido.
Uns dizem até que ela originou-se em verdade na Coréia e passou a ser contada tempos depois no Japão através de imigrantes.
Mas entre os que defendem que a lenda tenha nascido no Japão, alguns dizem que a Kuchisake onna nasceu através de outras lendas, que foram se modificando até adotar as características atuais.
Outras dizem que ela foi uma fugitiva de um hospício em Gifu, na década de 70. Segundo essa teoria, uma interna do hospício da cidade de Ogaki escapava de noite e saía pela rua com a metade inferior do rosto totalmente pintada de batom, assustando algumas pessoas com quem esbarrava pelas ruas. Entretanto, no anos 90 a hipótese de que a moça fosse interna de hospícios foi praticamente desmentida, e a nova teoria seria a de que a origem da lenda tivesse algo haver com erros médicos em clínicas cirúrgicas.
Dezenas de suposições à parte, um ponto todas possuem em comum: a de que o estado em que a lenda se originou seja Gifu.
Entretanto, em livros relacionados ao folclore japonês, uma terceira teoria é levantada. Nela, contam que uma moça de Shigaraki (Shiga) chamada Otsuya foi a "modelo" do que mais tarde viria a ser a Kuchi-sake onna. Ela foi vista certa noite com uma cenoura em formato de lua minguante na boca (o que de longe teria parecido uma boca anormalmente grande, ou nesse caso, rasgada) e um boneco de cêra em mãos praticando um ritual e, à partir daí, pessoas passaram a contar o que alguns anos mais tarde seria a lenda como é contada até hoje.
A aparência
Algumas características variam conforme a província.
Em Edogawa, na província de Tokyo, contam que ela possui um guarda-chuva vermelho e que consegue voar com ele. Já em Oushi(??), também em Tokyo, dizem que ela usa um casaco branco, assim como as botas que calça. Em Yaoushi ou Kokubunji suas vestes são relatadas como kimono e ela usa óculos. Em Tamagawa descrevem sua aparência como desleixada e suja.
Dizem também que:
- Possui 130 dentes e consegue matar crianças com suas mordidas facilmente.
- Os olhos são como os de uma raposa e a voz como a de um gato.
- Já houve quem dissesse que sua altura passava dos 2m.
- Veste-se toda de vermelho, inclusive os sapatos de salto.
- Veste-se de branco, pra que o sangue respingado de suas vítimas impregne suas roupas, como uma amostra de seu terror.
- Corre a mais de 200 km/h e pode alcançar qualquer um que fugir de seus ataques, mesmo que a pessoa esteja "motorizada".
- Usa um machado como arma.
Métodos para escapar da Kuchisake onna
Existem várias maneiras. Segue abaixo as mais contadas:
~ Por objetos ~
- A Kuchisake onna adora Bekkouame (uma bala feita basicamente de açúcar queimado, semelhante ao caramelo quando endurece). Se a vítima atirar-lhe esta bala, ela esquece de atacar e dedica-se apenas a saboreá-la, o que dá a brecha para que possa fugir.
- Mostrar Tofu a faz fugir.
- Mostrar ou atirar pomada nela a repele.
~ Por palavras ~
- Quando ela lhe perguntar "Eu sou bonita?" diga "mais ou menos". Enquanto ela avalia o quão bonita significa essa resposta a pessoa pode fugir.
- Dizer 'ninniku, ninniku' (alho alho).
- Gritar três vezes 'pomada!'.
- Escrever 'inu' (cachorro) na palma da mão e mostrar a ela a repele. Ou então, dizer duas vezes 'o cachorro vem aí'.
RELATOS
Em Fukushima, carros de patrulha foram chamados diversas vezes por pessoas que, amedrontadas, diziam ter avistado a Kuchisake onna. Naturalmente, ao chegarem no local, os policiais não encontravam nada e perdiam tempo à toa. Em Hokkaidou o medo das crianças era tão grande que elas só voltavam para casa em grupos organizados. E, no país todo, crianças eram detidas na diretoria por levarem as balas de caramelo escondidas nos bolsos (no Japão é expressamente proibido levar doces e mais uma pequena lista quilométrica de objetos à escola por conta própria).
Filmes
como toda boa lenda, o que não podia faltar é um filme sobre o assunto.

Em 2007, lançaram o filme Kuchisake Onna, no Japão.
Lenda da Bonequinha de Desejos e Okiku, a boneca viva
Lenda da Bonequinha de Desejos

É muito comum aqui no Japão você encontrar bonecas orientais dentro de aquários. Elas são bonecas de desejos, a pessoa a compra e faz um desejo e assim que o desejo se realizar ela tem que jogar a boneca fora. Até aí tudo bem, o problema é que dizem que o cabelo da boneca cresce sozinho, ela pode mudar de posição dentro do aquário e várias outras coisas bem bizarras. Sinistro!!!
Okiku, a boneca viva

Kikuko tinha três aninhos de idade, quando adoeceu gravemente.Era agosto de 1932. Seu irmão visitava a cidade de Sapporo, Hokkaido (Ilha ao norte do Japão) quando viu uma boneca e comprou-a para Kikuko.A pequenina adorou a boneca e não mais separou-se dela, nem por um momento.Porém a doença agravou-se e em janeiro de 1933, Kikuko faleceu. É costume no dia da cremação do corpo, colocar os objetos que a pessoa mais gostava dentro do caixão para ser cremado junto com o corpo.Na ocasião porém, a familia no auge da dor da separação, esqueceu-se de colocar a boneca junto a menina. Após a cremação, a boneca que recebeu o nome de OKIKU, foi colocada no oratório, ao ladodas cinzas da criança, onde a família fazia as orações.Com o passar do tempo começaram a perceber que o cabelo da boneca parecia crescer.Na década de 40 veio a guerra e a família teve de fugir para o interior, deixando a boneca com os sacerdotes do templo MANNENJI, que a guardaram juntamente com as cinzas de Kikuko.Com o fim da guerra, a família voltou para a cidade, procuraram pelos seus pertences no templo, onde perceberam com espanto que os cabelos da boneca não pararam de crescer! A pedido do irmão da menina, a boneca continuou no templo.A imprensa, mostrou o fenômeno, o que chamou a atenção de pesquisadores, para que fosse dada uma explicação científica para o caso, o que não aconteceu até hoje.
O templo que fica em Hokkaido é visitado por turistas e curiosos que querem ver a fantástica transformação da boneca.Há controvérsias, mas dizem que as transformações são visíveis:
O cabelo antes nos ombros, agora chega à cintura.Os lábios antes cerrados, estão entreabertos e úmidos,e seus olhos parecem olhar para as pessoas com expressões de quem tem vida.
Os japoneses levam muito a sério a vida após a morte e para eles que reverenciam deuses e objetos, tudo é dotado de espírito e precisa ser queimado quando não é mais usado, em sinal de agradecimento e para que descansem em paz após serviços prestados

É muito comum aqui no Japão você encontrar bonecas orientais dentro de aquários. Elas são bonecas de desejos, a pessoa a compra e faz um desejo e assim que o desejo se realizar ela tem que jogar a boneca fora. Até aí tudo bem, o problema é que dizem que o cabelo da boneca cresce sozinho, ela pode mudar de posição dentro do aquário e várias outras coisas bem bizarras. Sinistro!!!
Okiku, a boneca viva

Kikuko tinha três aninhos de idade, quando adoeceu gravemente.Era agosto de 1932. Seu irmão visitava a cidade de Sapporo, Hokkaido (Ilha ao norte do Japão) quando viu uma boneca e comprou-a para Kikuko.A pequenina adorou a boneca e não mais separou-se dela, nem por um momento.Porém a doença agravou-se e em janeiro de 1933, Kikuko faleceu. É costume no dia da cremação do corpo, colocar os objetos que a pessoa mais gostava dentro do caixão para ser cremado junto com o corpo.Na ocasião porém, a familia no auge da dor da separação, esqueceu-se de colocar a boneca junto a menina. Após a cremação, a boneca que recebeu o nome de OKIKU, foi colocada no oratório, ao ladodas cinzas da criança, onde a família fazia as orações.Com o passar do tempo começaram a perceber que o cabelo da boneca parecia crescer.Na década de 40 veio a guerra e a família teve de fugir para o interior, deixando a boneca com os sacerdotes do templo MANNENJI, que a guardaram juntamente com as cinzas de Kikuko.Com o fim da guerra, a família voltou para a cidade, procuraram pelos seus pertences no templo, onde perceberam com espanto que os cabelos da boneca não pararam de crescer! A pedido do irmão da menina, a boneca continuou no templo.A imprensa, mostrou o fenômeno, o que chamou a atenção de pesquisadores, para que fosse dada uma explicação científica para o caso, o que não aconteceu até hoje.
O templo que fica em Hokkaido é visitado por turistas e curiosos que querem ver a fantástica transformação da boneca.Há controvérsias, mas dizem que as transformações são visíveis:
O cabelo antes nos ombros, agora chega à cintura.Os lábios antes cerrados, estão entreabertos e úmidos,e seus olhos parecem olhar para as pessoas com expressões de quem tem vida.
Os japoneses levam muito a sério a vida após a morte e para eles que reverenciam deuses e objetos, tudo é dotado de espírito e precisa ser queimado quando não é mais usado, em sinal de agradecimento e para que descansem em paz após serviços prestados
Toire no Hanako chan - a menina do banheiro
Toire no Hanako chan - a menina do banheiro

Quem aqui já ouviu falar da loira do banheiro? – Obviamente todos já escutaram essa lenda. Dessa vez é um pouco diferente… Hanako é nome de uma garotinha que foi brincar de pique-esconde com os amigos, e se escondeu na terceira porta do fundo do banheiro do terceiro andar. Depois disso, ela foi encontrada morta no banheiro. Após algum tempo, começou a rolar boatos de que a alma da menina estivesse ainda lá. E se tem duas coisas que NÃO se deve fazer para não chamar a atenção da Hanako é: 1) ir pro banheiro do terceiro andar; 2) bater na porta três vezes e falar “Hanako você está aí?“(Hanako chan, irashaimasu ka?). Se repetido isso três vezes, e você escutar uma voz falando “sim!” (Hai), amigo, provavelmente você verá Hanako. Ela irá te sugar para adentro do banheiro. Apesar disso ter acontecido em um só colégio, essa lenda se espalhou por todos os colégios do país, e se tornou uma das lendas urbanas mais famosas do Japão. Então, se você é um tipo de pessoa que acredita nisso, “NÃO” use os banheiros das escolas (pelo menos do Japão), ou se não, você terá uma visitinha de uma garotinha no seu banheiro. Apesar de tudo, sinto pena dela… (Obs.: isso só acontece no banheiro das meninas. A dos meninos já é uma outra história.)

Quem aqui já ouviu falar da loira do banheiro? – Obviamente todos já escutaram essa lenda. Dessa vez é um pouco diferente… Hanako é nome de uma garotinha que foi brincar de pique-esconde com os amigos, e se escondeu na terceira porta do fundo do banheiro do terceiro andar. Depois disso, ela foi encontrada morta no banheiro. Após algum tempo, começou a rolar boatos de que a alma da menina estivesse ainda lá. E se tem duas coisas que NÃO se deve fazer para não chamar a atenção da Hanako é: 1) ir pro banheiro do terceiro andar; 2) bater na porta três vezes e falar “Hanako você está aí?“(Hanako chan, irashaimasu ka?). Se repetido isso três vezes, e você escutar uma voz falando “sim!” (Hai), amigo, provavelmente você verá Hanako. Ela irá te sugar para adentro do banheiro. Apesar disso ter acontecido em um só colégio, essa lenda se espalhou por todos os colégios do país, e se tornou uma das lendas urbanas mais famosas do Japão. Então, se você é um tipo de pessoa que acredita nisso, “NÃO” use os banheiros das escolas (pelo menos do Japão), ou se não, você terá uma visitinha de uma garotinha no seu banheiro. Apesar de tudo, sinto pena dela… (Obs.: isso só acontece no banheiro das meninas. A dos meninos já é uma outra história.)
Spiritum Nihon - a criança da encruzilhada
Spiritum Nihon - a criança da encruzilhada

Morrem mais pessoas vítimas de acidentes automobilísticos do que assassinatos, no Japão. Por algum motivo, às lendas urbanas estão ligadas a esses casos (Claro, acredite se quiser…).
Encruzilhada da morte – Todo cruzamento possui um histórico de acidentes, que na maioria das vezes podem custar a vida de alguém. Existem vários casos em que, “aparecem” pessoas que já morreram ali, e que estão de volta para pedir “ajuda” ou impedir que mais tragédias possam ocorrer. Casos como: “a garota do cruzamento” (Kousaten no onna no ko), em que uma garotinha de 4 anos que foi atropelada por um carro. Toda vez em que, o motorista for uma pessoa que não ligue por ultrapassar os semáforos em alta-velocidade, ela aparece em sua frente pedindo “socorro” (tasukete!). Isso ocasionalmente se transforma em um terrível acidente de carro. Lenda ou não, morre mais pessoas no trânsito do que qualquer outro homicídio (como citei antes).

Morrem mais pessoas vítimas de acidentes automobilísticos do que assassinatos, no Japão. Por algum motivo, às lendas urbanas estão ligadas a esses casos (Claro, acredite se quiser…).
Encruzilhada da morte – Todo cruzamento possui um histórico de acidentes, que na maioria das vezes podem custar a vida de alguém. Existem vários casos em que, “aparecem” pessoas que já morreram ali, e que estão de volta para pedir “ajuda” ou impedir que mais tragédias possam ocorrer. Casos como: “a garota do cruzamento” (Kousaten no onna no ko), em que uma garotinha de 4 anos que foi atropelada por um carro. Toda vez em que, o motorista for uma pessoa que não ligue por ultrapassar os semáforos em alta-velocidade, ela aparece em sua frente pedindo “socorro” (tasukete!). Isso ocasionalmente se transforma em um terrível acidente de carro. Lenda ou não, morre mais pessoas no trânsito do que qualquer outro homicídio (como citei antes).
Kuchisake-Onna - a mulher da boca cortada
Kuchisake-Onna - a mulher da boca cortada

A história se passa no período japonês chamado Heidan (Heidan Jidai – 794~1185). Nesse período existiu uma mulher que era esposa (ou amante, não se sabe ao certo) de um samurai, essa mulher era muito bonita e cobiçada por outros. Por ela ter essa beleza única seu marido tinha ciúmes e temia que ela o traisse com outro homem. E de fato ela o traiu. O samurai muito nervoso com o que tinha acontecido, ataca sua mulher cortando sua boca de ponta a ponta gritando: “E agora quem vai te achar bonita?!”
É apartir daí que começa as assombrações. As pessoas falam que ela costuma aparecer em noites nublada com uma máscara cirúrgica (aquelas máscaras de mandaram agente usar contra a gripe suína lembram?). Com esse disfarce ela pode muito bem passar despercebida pelos outros pois é normal no Japão as pessoas andarem com máscara, para evitar de passar a gripe para outra pessoa.
Kuchisake-Onna – “Watashi Kirei?” (Eu sou bonita?)
Você, otaku, que nunca teve a atenção de uma menina responde:
Você – “Sim, você é kawaiii!!”
….então ela tira sua máscara……..
Kuchisake-Onna – “Kore demo?” (Mesmo assim?)
Você : s-s-sim (gaguejo). ou se você responder não. ou se ficar emudecido!
Se você tiver essas reações com certeza você é um otaku morto. Mesmo se você responder “Sim” à segunda pergunta ela ainda pode te matar, pois pode achar que você está sendo irônico. Depois de alguns anos começaram surgir boatos de que se você responder “mais ou menos” à segunda pergunta, dar doces ou se o seu tipo sanguíneo for “O” você conseguiria escapar. Eu prefiro acreditar que uma vez q você encontrou ela não tem mais fuga. Mas na hora do desespero vale tentar tudo né.
Ah! Tem outro jeito de fugir também….mas isso só serve pra quem for bonito(a), quando ela tirar a márcara e perguntar se mesmo assim ela é bonita, responda: “E eu sou bonito(a)!?” Se você realmente for bonito(a) ela ficará confusa e essa seria sua chance de escapar, caso contrário…..

A história se passa no período japonês chamado Heidan (Heidan Jidai – 794~1185). Nesse período existiu uma mulher que era esposa (ou amante, não se sabe ao certo) de um samurai, essa mulher era muito bonita e cobiçada por outros. Por ela ter essa beleza única seu marido tinha ciúmes e temia que ela o traisse com outro homem. E de fato ela o traiu. O samurai muito nervoso com o que tinha acontecido, ataca sua mulher cortando sua boca de ponta a ponta gritando: “E agora quem vai te achar bonita?!”
É apartir daí que começa as assombrações. As pessoas falam que ela costuma aparecer em noites nublada com uma máscara cirúrgica (aquelas máscaras de mandaram agente usar contra a gripe suína lembram?). Com esse disfarce ela pode muito bem passar despercebida pelos outros pois é normal no Japão as pessoas andarem com máscara, para evitar de passar a gripe para outra pessoa.
Kuchisake-Onna – “Watashi Kirei?” (Eu sou bonita?)
Você, otaku, que nunca teve a atenção de uma menina responde:
Você – “Sim, você é kawaiii!!”
….então ela tira sua máscara……..
Kuchisake-Onna – “Kore demo?” (Mesmo assim?)
Você : s-s-sim (gaguejo). ou se você responder não. ou se ficar emudecido!
Se você tiver essas reações com certeza você é um otaku morto. Mesmo se você responder “Sim” à segunda pergunta ela ainda pode te matar, pois pode achar que você está sendo irônico. Depois de alguns anos começaram surgir boatos de que se você responder “mais ou menos” à segunda pergunta, dar doces ou se o seu tipo sanguíneo for “O” você conseguiria escapar. Eu prefiro acreditar que uma vez q você encontrou ela não tem mais fuga. Mas na hora do desespero vale tentar tudo né.
Ah! Tem outro jeito de fugir também….mas isso só serve pra quem for bonito(a), quando ela tirar a márcara e perguntar se mesmo assim ela é bonita, responda: “E eu sou bonito(a)!?” Se você realmente for bonito(a) ela ficará confusa e essa seria sua chance de escapar, caso contrário…..
Izanagi e Izanami
Izanagi e Izanami:
No início, nasceram no Takaamahara os cinco deuses Kotoamatsugami e os sete deuses Kaminoyonanayo. Os últimos dois deuses a nascer foram os irmãos Izanagi e Izanami. Izanagi e Izanami desceram ao Ashihara no Nakatsu Kuni e se casaram. Tiveram como filhos as ilhas que formam o arquipélago japonês. E além das ilhas, nasceram vários deuses. Porém, na hora do parto de Kagutsuchi, deus do fogo, Izanami morre ferida pelo fogo. Izanami é enterrada na fronteira entre Izumo e Houki (atual Yasugi na província de Shimane). Izanagi mata Kagutsuchi e vai procurar Izamami no Yomi, o mundo dos mortos. Mas a Izanami do mundo dos mortos apresentava uma forma diferente e Izanagi foge. Izanagi com asco do mundo dos mortos vai se purificar. Quando limpa o olho esquerdo nasce Amaterasu. Quando lava o olho direito nasce Tsukuyomi. Quando lava seu nariz nasce Susanowo. Esses três deuses são conhecidos como os Sankishi e governaram o mundo a mando de Izanagi.
No início, nasceram no Takaamahara os cinco deuses Kotoamatsugami e os sete deuses Kaminoyonanayo. Os últimos dois deuses a nascer foram os irmãos Izanagi e Izanami. Izanagi e Izanami desceram ao Ashihara no Nakatsu Kuni e se casaram. Tiveram como filhos as ilhas que formam o arquipélago japonês. E além das ilhas, nasceram vários deuses. Porém, na hora do parto de Kagutsuchi, deus do fogo, Izanami morre ferida pelo fogo. Izanami é enterrada na fronteira entre Izumo e Houki (atual Yasugi na província de Shimane). Izanagi mata Kagutsuchi e vai procurar Izamami no Yomi, o mundo dos mortos. Mas a Izanami do mundo dos mortos apresentava uma forma diferente e Izanagi foge. Izanagi com asco do mundo dos mortos vai se purificar. Quando limpa o olho esquerdo nasce Amaterasu. Quando lava o olho direito nasce Tsukuyomi. Quando lava seu nariz nasce Susanowo. Esses três deuses são conhecidos como os Sankishi e governaram o mundo a mando de Izanagi.
LENDAS JAPONESAS
LENDAS JAPONESAS
"Há muito, muito tempo, num lugar distante..." Assim começam diversos contos e lendas japonesas, narradas oralmente de geração para geração, há muitos anos. Conhecidas como mukashi-banashi (ou histórias antigas), elas contam histórias de pessoas simples, com temores e desejos, que guardam a esperança de uma vida melhor e buscam a descoberta interior.
O Manto Mágico do Tengu – Um monstro das montanhas, muito brincalhão e curioso, tem um manto especial que o torna invisível, um dia, Hikohashi, um menino muito levado resolve pregar uma peça no monstro para roubar seu manto. A partir daí ele inicia uma série de traquinagens pela aldeia até que descobrem sua verdadeira identidade. História de esperteza, cheia de humor e situações hilariantes.
O Kappa que Queria ser Gente – Um monstro muito solitário, habitante de um lago, sente-se inconformado por ter nascido com uma forma tão repulsiva. Resolve então se tornar igual aos seres humanos, mas, existe um porém, os humanos não o aceitam entre eles. A única forma de mediar a relação com o monstro é chamar um monge muito sábio que encontra uma solução.História surpreendente que mostra a beleza além das aparências.
Momotaro – Uma das lendas mais conhecidas do Japão, é a história de um menino nascido de um pêssego que se torna guardião da justiça em sua aldeia. Junto com um cão, um maçado e um faisão, ele atravessa o imenso mar para derrotar os “Oni”, monstros que destroem plantações e roubam os habitantes da aldeia. Historia de coragem que valoriza a amizade entre os personagens que, unidos, realizam um objetivo comum, o de libertar a aldeia e proteger os idosos.
Urashima Taro – Jovem pescador que, um dia, ao salvar uma tartaruga, ganha um prêmio especial; o de conhecer o fundo do mar. A experiência é muito boa mas faz com que ele, esqueça seu passado até o dia em que decide voltar. Esta é uma das mais antigas histórias do Japão e é, talvez, a lenda mais conhecida no ocidente, a falar da cultura japonesa.
Issun-Boshi – Esta é a lenda de um pequeno samurai que, medindo apenas o tamanho de um dedo polegar, decide ir para a cidade de Kioto e arranjar trabalho para sustentar seus pais. Chegando lá, vai trabalhar num castelo onde torna-se pessoa de confiança da princesa. Uma história heróica e com fortes metáforas sobre a aceitação de si mesmo, a paciência para lidar com as dificuldades, determinação e, finalmente, a recompensa pelo esforço de chegar ao objetivo almejado.
Não sou japonesa mas gosto muito das lendas orientais.
"Há muito, muito tempo, num lugar distante..." Assim começam diversos contos e lendas japonesas, narradas oralmente de geração para geração, há muitos anos. Conhecidas como mukashi-banashi (ou histórias antigas), elas contam histórias de pessoas simples, com temores e desejos, que guardam a esperança de uma vida melhor e buscam a descoberta interior.
O Manto Mágico do Tengu – Um monstro das montanhas, muito brincalhão e curioso, tem um manto especial que o torna invisível, um dia, Hikohashi, um menino muito levado resolve pregar uma peça no monstro para roubar seu manto. A partir daí ele inicia uma série de traquinagens pela aldeia até que descobrem sua verdadeira identidade. História de esperteza, cheia de humor e situações hilariantes.
O Kappa que Queria ser Gente – Um monstro muito solitário, habitante de um lago, sente-se inconformado por ter nascido com uma forma tão repulsiva. Resolve então se tornar igual aos seres humanos, mas, existe um porém, os humanos não o aceitam entre eles. A única forma de mediar a relação com o monstro é chamar um monge muito sábio que encontra uma solução.História surpreendente que mostra a beleza além das aparências.
Momotaro – Uma das lendas mais conhecidas do Japão, é a história de um menino nascido de um pêssego que se torna guardião da justiça em sua aldeia. Junto com um cão, um maçado e um faisão, ele atravessa o imenso mar para derrotar os “Oni”, monstros que destroem plantações e roubam os habitantes da aldeia. Historia de coragem que valoriza a amizade entre os personagens que, unidos, realizam um objetivo comum, o de libertar a aldeia e proteger os idosos.
Urashima Taro – Jovem pescador que, um dia, ao salvar uma tartaruga, ganha um prêmio especial; o de conhecer o fundo do mar. A experiência é muito boa mas faz com que ele, esqueça seu passado até o dia em que decide voltar. Esta é uma das mais antigas histórias do Japão e é, talvez, a lenda mais conhecida no ocidente, a falar da cultura japonesa.
Issun-Boshi – Esta é a lenda de um pequeno samurai que, medindo apenas o tamanho de um dedo polegar, decide ir para a cidade de Kioto e arranjar trabalho para sustentar seus pais. Chegando lá, vai trabalhar num castelo onde torna-se pessoa de confiança da princesa. Uma história heróica e com fortes metáforas sobre a aceitação de si mesmo, a paciência para lidar com as dificuldades, determinação e, finalmente, a recompensa pelo esforço de chegar ao objetivo almejado.
Não sou japonesa mas gosto muito das lendas orientais.
*Origami de Tsuru
*Origami de Tsuru
O tsuru é uma ave sagrada que vive mil anos e que alguns chamam grou, outros cegonha, outros ainda, juriti e que tem o poder de conceder desejos. A crença nos poderes do tsuru é tão grande que os adolescentes japoneses fazem mil dobraduras para passar no vestibular. É muito comum no Japão, alguém fazer os “mil origamis” de Tsuru para realizar algum desejo.
O Monumento da Paz das Crianças, no Parque da Paz em Hiroshima, nasceu graças ao tsuru: uma das crianças afetada pelos efeitos da bomba atômica, Sadako Sassaki [1945-1955] dobrou 964 tsurus pedindo pela Paz Mundial. Seus amigos completaram com mais 36, a tempo para o enterro de Sadako. A idéia se espalhou e todos os estudantes das escolas do Japão e de outros nove países conseguiram juntar fundos para a construção do monumento [inaugurado em 05/05/58]. Todos os anos, no dia seis de agosto [Dia da Paz], o Monumento recebe milheiros de tsurus de papel vindos do mundo inteiro — no ano passado uma escola de línguas em Novo Hamburgo/RS enviou mil dobraduras em verde e amarelo para Hiroshima.
A cada tsuru dobrado repete-se o pedido; depois de ter mil origamis prontos prende-se um ao outro com barbante numa espécie de móbile. Além de vestibular e cura de doenças, o tsuru também é usado em ocasiões festivas [casamentos, nascimentos, datas cívicas, etc] já que simboliza saúde, prosperidade e longevidade.
*Mito de AMATERASU - Kami do Sol
Amaterasu vivia em uma gruta, em companhia de suas criadas, que lhes teciam cotidianamente um quimono da cor do tempo. Todos os dias de manhã, ela saía para iluminar a Terra. Até o dia em que seu irmão, Susanoo, deus do Oceano jogou um cavalo esfolado nos teares das criadas tecelãs. Assustadas, elas se atropelaram, e uma delas morreu, com seu sexo furado por sua própria laçadeira. A deusa Amaterasu não apreciou a brincadeira: não gostava de cavalo cru. Zangada, recolheu-se em sua gruta e a luz desapareceu. E o pânico foi semeado até no céu, onde viviam os deuses e as deusas, que como os humanos, também não enxergavam nada. Eles se reuniram e bolaram uma estratagema. Pediram a Uzume, a mais engraçada das deusas, que os distraísse diante da gruta fechada em que Amaterasu estava amuada. Uzume não usou de meios termos: levantando a saia, pôs-se a dançar provocantemente, exibindo suas partes íntimas com caretas irresistíveis. Estava tão divertida que os deuses desataram na gargalhada... Curiosa, Amaterasu não aguentou: entreabriu a pedra que fechava a gruta, e os deuses lhe estenderam um espelho onde ela viu uma mulher esplêndida. Surpresa, ela se adiantou. Então os deuses agarraram-na e Amaterasu saiu para sempre de sua gruta. O mundo estava salvo.
*Yamata no Orochi
Criatura que possuía oito cabeças, oito caudas e olhos vermelhos. Tinha musgo e árvores em suas costas. Era tão grande que ocupava oito vales e oito picos. Anualmente, Orochi exigia o sacrifício de oito virgens.
Há milhares de anos atrás, no Japão, acreditava-se que os deuses, feras e humanos conviviam na mesma terra. Os humanos ofereciam sacrifícios aos deuses em gratidão aos poderes sobrenaturais que os mesmos usavam para ajudá-los e as feras e monstros não interferiam muito com os humanos.
No entanto, este equilíbrio era prejudicado quando Izanagi, o primeiro rei dos deuses (equivalente a Urano, na mitologia grega) entrava em guerra contra sua mulher, Izanami (equivalente à Gaia, na mitologia grega), pelos seus filhos. A guerra criava, consequentemente, seres malignos - os Oni (ogros) - como soldados, assim como dragões, que cresciam das plantas que bebiam o sangue dos deuses.
Obviamente, nem todas essas novas feras eram más, mas o mal espreitava o coração dos deuses durante a guerra (sendo expostos às emanações do inferno), então, os dragões que nasceram deste sangue tornaram-se maus. Yamata No Orochi, ou “Grande Serpente(dragão) de Oito Cabeças” foi uma destas criaturas divinas.
A terra de Izumo foi então agraciada com a presença da bela princesa conhecida como Kushinada. O Orochi amaldiçoou Izumo com a sua presença pouco tempo depois que Kushinada completou 16 anos e ordenou que fosse feito o sacrifício de oito donzelas, a cada lua cheia, para satisfazer a sua fome. Se falhassem em cumprir o sacrifício, o Orochi ameaçava destruir a terra. Os anos passavam, enquanto as donzelas sumiam dos campos; até que só restou a princesa Kushinada a ser sacrificada para que o povo de Izumo fosse poupado. O deus Susano No Mikoto apareceu por aquelas terras nessa época. Foi amor à primeira vista quando ele viu a Princesa Kushinada, aos prantos em sua janela. Ele prometeu ao rei que daria um fim ao Orochi com a condição de que pudesse tomar a mão da bela princesa em casamento.
No noite do sacrifício, foram oferecidas ao Orochi oito jarras de sakê. O servo que as trouxe disse ao Orochi que ele deveria entreter-se com o álcool primeiro e então aproveitar a sua tão esperada refeição. O Orochi concordou e mergulhou as oito cabeças nas jarras. Não demorou muito até que se ouvisse a grande serpente roncando em sua bebedeira.
Foi então que o servo mostrou sua verdadeira identidade: o deus do trovão Susano no Mikoto! Com sua espada, ele cortou cada cabeça do Orochi. De seu ventre caiu o sagrado orbe da vida, o Magatama, e da última cabeça cortada rolou uma lágrima que se tornou um Espelho.
Susanoo deu como presente à sua irmã Amaterasu a Mata-dragão - ou espada Kusanagi, ou ainda Ame-no Murakumo. Deixou em Izumo o orbe Magatama e o Espelho, que foi dado à princesa Yata, irmã mais nova da Kushinada.
Estes três objetos são hoje conhecidos como “Os Três Tesouros Sagrados do Japão” e diz-se serem preservados no palácio imperial em Tóquio.
O tsuru é uma ave sagrada que vive mil anos e que alguns chamam grou, outros cegonha, outros ainda, juriti e que tem o poder de conceder desejos. A crença nos poderes do tsuru é tão grande que os adolescentes japoneses fazem mil dobraduras para passar no vestibular. É muito comum no Japão, alguém fazer os “mil origamis” de Tsuru para realizar algum desejo.
O Monumento da Paz das Crianças, no Parque da Paz em Hiroshima, nasceu graças ao tsuru: uma das crianças afetada pelos efeitos da bomba atômica, Sadako Sassaki [1945-1955] dobrou 964 tsurus pedindo pela Paz Mundial. Seus amigos completaram com mais 36, a tempo para o enterro de Sadako. A idéia se espalhou e todos os estudantes das escolas do Japão e de outros nove países conseguiram juntar fundos para a construção do monumento [inaugurado em 05/05/58]. Todos os anos, no dia seis de agosto [Dia da Paz], o Monumento recebe milheiros de tsurus de papel vindos do mundo inteiro — no ano passado uma escola de línguas em Novo Hamburgo/RS enviou mil dobraduras em verde e amarelo para Hiroshima.
A cada tsuru dobrado repete-se o pedido; depois de ter mil origamis prontos prende-se um ao outro com barbante numa espécie de móbile. Além de vestibular e cura de doenças, o tsuru também é usado em ocasiões festivas [casamentos, nascimentos, datas cívicas, etc] já que simboliza saúde, prosperidade e longevidade.
*Mito de AMATERASU - Kami do Sol
Amaterasu vivia em uma gruta, em companhia de suas criadas, que lhes teciam cotidianamente um quimono da cor do tempo. Todos os dias de manhã, ela saía para iluminar a Terra. Até o dia em que seu irmão, Susanoo, deus do Oceano jogou um cavalo esfolado nos teares das criadas tecelãs. Assustadas, elas se atropelaram, e uma delas morreu, com seu sexo furado por sua própria laçadeira. A deusa Amaterasu não apreciou a brincadeira: não gostava de cavalo cru. Zangada, recolheu-se em sua gruta e a luz desapareceu. E o pânico foi semeado até no céu, onde viviam os deuses e as deusas, que como os humanos, também não enxergavam nada. Eles se reuniram e bolaram uma estratagema. Pediram a Uzume, a mais engraçada das deusas, que os distraísse diante da gruta fechada em que Amaterasu estava amuada. Uzume não usou de meios termos: levantando a saia, pôs-se a dançar provocantemente, exibindo suas partes íntimas com caretas irresistíveis. Estava tão divertida que os deuses desataram na gargalhada... Curiosa, Amaterasu não aguentou: entreabriu a pedra que fechava a gruta, e os deuses lhe estenderam um espelho onde ela viu uma mulher esplêndida. Surpresa, ela se adiantou. Então os deuses agarraram-na e Amaterasu saiu para sempre de sua gruta. O mundo estava salvo.
*Yamata no Orochi
Criatura que possuía oito cabeças, oito caudas e olhos vermelhos. Tinha musgo e árvores em suas costas. Era tão grande que ocupava oito vales e oito picos. Anualmente, Orochi exigia o sacrifício de oito virgens.
Há milhares de anos atrás, no Japão, acreditava-se que os deuses, feras e humanos conviviam na mesma terra. Os humanos ofereciam sacrifícios aos deuses em gratidão aos poderes sobrenaturais que os mesmos usavam para ajudá-los e as feras e monstros não interferiam muito com os humanos.
No entanto, este equilíbrio era prejudicado quando Izanagi, o primeiro rei dos deuses (equivalente a Urano, na mitologia grega) entrava em guerra contra sua mulher, Izanami (equivalente à Gaia, na mitologia grega), pelos seus filhos. A guerra criava, consequentemente, seres malignos - os Oni (ogros) - como soldados, assim como dragões, que cresciam das plantas que bebiam o sangue dos deuses.
Obviamente, nem todas essas novas feras eram más, mas o mal espreitava o coração dos deuses durante a guerra (sendo expostos às emanações do inferno), então, os dragões que nasceram deste sangue tornaram-se maus. Yamata No Orochi, ou “Grande Serpente(dragão) de Oito Cabeças” foi uma destas criaturas divinas.
A terra de Izumo foi então agraciada com a presença da bela princesa conhecida como Kushinada. O Orochi amaldiçoou Izumo com a sua presença pouco tempo depois que Kushinada completou 16 anos e ordenou que fosse feito o sacrifício de oito donzelas, a cada lua cheia, para satisfazer a sua fome. Se falhassem em cumprir o sacrifício, o Orochi ameaçava destruir a terra. Os anos passavam, enquanto as donzelas sumiam dos campos; até que só restou a princesa Kushinada a ser sacrificada para que o povo de Izumo fosse poupado. O deus Susano No Mikoto apareceu por aquelas terras nessa época. Foi amor à primeira vista quando ele viu a Princesa Kushinada, aos prantos em sua janela. Ele prometeu ao rei que daria um fim ao Orochi com a condição de que pudesse tomar a mão da bela princesa em casamento.
No noite do sacrifício, foram oferecidas ao Orochi oito jarras de sakê. O servo que as trouxe disse ao Orochi que ele deveria entreter-se com o álcool primeiro e então aproveitar a sua tão esperada refeição. O Orochi concordou e mergulhou as oito cabeças nas jarras. Não demorou muito até que se ouvisse a grande serpente roncando em sua bebedeira.
Foi então que o servo mostrou sua verdadeira identidade: o deus do trovão Susano no Mikoto! Com sua espada, ele cortou cada cabeça do Orochi. De seu ventre caiu o sagrado orbe da vida, o Magatama, e da última cabeça cortada rolou uma lágrima que se tornou um Espelho.
Susanoo deu como presente à sua irmã Amaterasu a Mata-dragão - ou espada Kusanagi, ou ainda Ame-no Murakumo. Deixou em Izumo o orbe Magatama e o Espelho, que foi dado à princesa Yata, irmã mais nova da Kushinada.
Estes três objetos são hoje conhecidos como “Os Três Tesouros Sagrados do Japão” e diz-se serem preservados no palácio imperial em Tóquio.
Os japoneses são bem espirituais
Os japoneses adoram aquelas historias dos espiritos vingativos(もののけ)...
Uma lenda é do のっぺらぼ (nopperabo,fantasma da mulher sem rosto), a mulher sem rosto é o monstro mais famoso do Japão.
A lenda diz que ela atormenta homens que fazem mal a mulheres.
Muitas hintórias japonesas de terror têm como cenario o verão,おぼん(obon, durente o festival das lanternas), quando dizem que os espíritos veltam ás casas de seus ancestrais.
Uma lenda é do のっぺらぼ (nopperabo,fantasma da mulher sem rosto), a mulher sem rosto é o monstro mais famoso do Japão.
A lenda diz que ela atormenta homens que fazem mal a mulheres.
Muitas hintórias japonesas de terror têm como cenario o verão,おぼん(obon, durente o festival das lanternas), quando dizem que os espíritos veltam ás casas de seus ancestrais.
A Família Himuro
A Família Himuro participava de um específico e enigmático ritual xintoísta com o nome de "Ritual de Estrangulamento", que era usado para selar o karma ruim da Terra. O Karma, chamado "Malice" (ou Malícia), emergiria em uma data específica perto do final do ano de um portal no jardim interno da mansão. Para prevenir isso,uma donzela era escolhida ao nascer e isolada do mundo externo para ser criada como um cordeiro para sacrifício. Isso era feito para prevenir que ela, a "Donzela do Santuário da Corda", adquirisse qualquer ligação com o mundo externo, o que arruinaria o ritual. Antes do "Ritual de Estrangulamento", outra donzela era escolhida para o "Ritual do Demônio Cego" que, ao ser amarrada, sua face era forçada contra uma máscara de madeira com espetos nos locais onde deviam estar os olhos. A relação dessa prática com o "Ritual do Estrangulamento" não é conhecida, mas aparentemente era necessária para o sucesso.
Após o tempo certo ter passado,chegaria o dia do "Ritual do Estrangulamento" para a "Donzela do Santuário da Corda", onde ela seria atada por cordas nos seus pulsos, tornozelos e pescoço. As cordas eram amarradas a times de bois, que puxavam radialmente do corpo da menina, arrancando seus membros de seu corpo. Não é conhecido se ela estava morta antes de seus membros serem arrancados, entretanto, é lógico que a corda do pescoço a sufocaria, apesar de ela estar sentindo uma dor agonizante. As cordas usadas para amarrar seus apêndices seriam ensopadas com seu sangue e cruzadas no portal da Malícia. Mas o portal só permaneceria fechado por aproximadamente 75 anos antes de o ritual se repetir.
Por gerações, essa tradição era passada pela família Himuro, o chefe da família sempre participava dos procedimentos.
Porém a honra da família levou ao desastre. Durante o último "Ritual de Estrangulamento" registrado, é dito que a "Donzela do Santuário da Corda" avistou um homem do lado de fora da mansão vários dias antes do ritual. Ela se apaixonou por ele, e seu novo apegamento à Terra manchou seu sangue e seu espírito; o ritual e seu sacrifício falharam miseravelmente. O chefe soube do acontecido e perdeu sua sanidade. Ele correu pela mansão assassinando sua família, os sacerdotes, e qualquer desafortunado que estivesse visitando a mansão na ocasião. Envergonhado com sua falha de prevenir a calamidade, ele caiu sobre sua própria katana, cometendo suicídio. A Família Himuro e os rituais performados por ela agora estavam mortos. As pessoas locais ficaram quietas quanto a história, e eles não estavam nada ansiosos para descobrir detalhes das mortes. (...) Ainda hoje, esforços são feitos para descobrir mais informações sobre a família e sua tragédia, mas os registros são poucos. A mansão Himuro (também conhecida como Himikyru).
Há uma grande da confusão a respeito se essa mansão existe ou não. A opinião geralmente que se tem é aquela é uma antiga mansão localizada na saída de Tokyo, onde ocorreram terríveis assassinatos. Seguem as descrições da mansão em questão, escritas por Makoto Shibata, produtor chefe da série de jogos Fatal Frame.
"Na saída de Tokyo, onde fica a mansão na qual dizem que sete pessoas foram assassinadas de uma maneira terrível. Na mesma propriedade, há 3 residências que cercam a mansão, todas com rumores de terem laços com problemas no passado da mansão. Dizem que há túneis subterrâneos nas redondezas, mas ninguém sabe quem fez esses túneis ou qual eram seus propósitos. Muitos fenômenos inexplicáveis foram reportados na propriedade. Marcas de mão feitas com sangue foram encontradas espalhadas por todas as paredes. Espiritos foram avistados nas redondezas... em pleno a luz do dia. Uma escada estreita que leva a um sótão, onde um talismã para selar espíritos está lá para trancá-lo. Homens que viram esse talismã, tiveram seus corpos encontrados depois todos quebrados e com marcas de cordas envolta dos pulsos. Há uma antiga estátua quebrada de uma mulher de kimono, mas a cabeça está desaparecida. Se você tirar uma foto de uma certa janela, uma jovem pode ser vista na revelação do filme. Esses incidentes provocaram medo nas pessoas de Tokyo e muitos acreditam que os que moram perto dessa área são amaldiçoados. As mortes daquelas sete pessoas ainda é inexplicável".
Após o tempo certo ter passado,chegaria o dia do "Ritual do Estrangulamento" para a "Donzela do Santuário da Corda", onde ela seria atada por cordas nos seus pulsos, tornozelos e pescoço. As cordas eram amarradas a times de bois, que puxavam radialmente do corpo da menina, arrancando seus membros de seu corpo. Não é conhecido se ela estava morta antes de seus membros serem arrancados, entretanto, é lógico que a corda do pescoço a sufocaria, apesar de ela estar sentindo uma dor agonizante. As cordas usadas para amarrar seus apêndices seriam ensopadas com seu sangue e cruzadas no portal da Malícia. Mas o portal só permaneceria fechado por aproximadamente 75 anos antes de o ritual se repetir.
Por gerações, essa tradição era passada pela família Himuro, o chefe da família sempre participava dos procedimentos.
Porém a honra da família levou ao desastre. Durante o último "Ritual de Estrangulamento" registrado, é dito que a "Donzela do Santuário da Corda" avistou um homem do lado de fora da mansão vários dias antes do ritual. Ela se apaixonou por ele, e seu novo apegamento à Terra manchou seu sangue e seu espírito; o ritual e seu sacrifício falharam miseravelmente. O chefe soube do acontecido e perdeu sua sanidade. Ele correu pela mansão assassinando sua família, os sacerdotes, e qualquer desafortunado que estivesse visitando a mansão na ocasião. Envergonhado com sua falha de prevenir a calamidade, ele caiu sobre sua própria katana, cometendo suicídio. A Família Himuro e os rituais performados por ela agora estavam mortos. As pessoas locais ficaram quietas quanto a história, e eles não estavam nada ansiosos para descobrir detalhes das mortes. (...) Ainda hoje, esforços são feitos para descobrir mais informações sobre a família e sua tragédia, mas os registros são poucos. A mansão Himuro (também conhecida como Himikyru).
Há uma grande da confusão a respeito se essa mansão existe ou não. A opinião geralmente que se tem é aquela é uma antiga mansão localizada na saída de Tokyo, onde ocorreram terríveis assassinatos. Seguem as descrições da mansão em questão, escritas por Makoto Shibata, produtor chefe da série de jogos Fatal Frame.
"Na saída de Tokyo, onde fica a mansão na qual dizem que sete pessoas foram assassinadas de uma maneira terrível. Na mesma propriedade, há 3 residências que cercam a mansão, todas com rumores de terem laços com problemas no passado da mansão. Dizem que há túneis subterrâneos nas redondezas, mas ninguém sabe quem fez esses túneis ou qual eram seus propósitos. Muitos fenômenos inexplicáveis foram reportados na propriedade. Marcas de mão feitas com sangue foram encontradas espalhadas por todas as paredes. Espiritos foram avistados nas redondezas... em pleno a luz do dia. Uma escada estreita que leva a um sótão, onde um talismã para selar espíritos está lá para trancá-lo. Homens que viram esse talismã, tiveram seus corpos encontrados depois todos quebrados e com marcas de cordas envolta dos pulsos. Há uma antiga estátua quebrada de uma mulher de kimono, mas a cabeça está desaparecida. Se você tirar uma foto de uma certa janela, uma jovem pode ser vista na revelação do filme. Esses incidentes provocaram medo nas pessoas de Tokyo e muitos acreditam que os que moram perto dessa área são amaldiçoados. As mortes daquelas sete pessoas ainda é inexplicável".
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
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